Telecolaboração na aula de língua estrangeira

Telecolaboração na aula de língua estrangeira

Introdução

No século XXI temos à nossa disposição novas tecnologias incríveis que permitem a comunicação rápida, eficiência e em diversos registos com qualquer parte do mundo. Isto representa uma grande oportunidade para os professores de línguas estrangeiras. Primeiro, permite trabalhar todos os modos comunicativos (interpretativo, interpessoal e expositivo); segundo, permite trazer para a aula os cinco C’s identificados pelo ACTFL como essenciais para o aluno atingir os níveis mais altos de proficiência numa língua estrangeira ( Comunicação, Cultura, Conexões, Comparações, e Comunidade). Comunidade é talvez o C mais complexo de incluir nas aulas de língua estrangeira. Um programa de verão nos países alvo é a melhor opção, mas é um complemento à aula, não é uma parte integrante do aprendizado no campus universitário; além de requerer tempo, dinheiro e energia, de que muitos alunos não dispõem. No entanto, as novas tecnologias da informação e comunicação permitem tornar a língua e cultura(s) alvo acessíveis aos nossos alunos, não só ao trazer as comunidades de falantes da língua para a nossa sala de aula, como também ao levar o aluno a essas comunidades. A telecolaboração é uma excelente alternativa. Na minha universidade, os alunos de português como língua estrangeira têm participado de um projeto de telecolaboração com a UNESP de Assis no Brasil em que, uma vez por semana, interagem com alunos brasileiros de inglês como língua estrangeira. Vinte e cinto minutos em português e vinte cinco minutos em inglês. Estas interações virtuais levaram a uma redução da ansiedade natural que os alunos sentem na interação com falantes nativos da língua que estudam, a níveis mais elevados de proficiência com aquisição de habilidades além da sala de aula, e a um entendimento intercultural mais profundo que levou a um maior êxito na resolução dos conflitos inevitáveis e imprevisíveis em qualquer interação humana, através de diálogos construtivos e cooperativos, em que todos se sentiram respeitados e incluídos. Assim, a telecolaboração combina a pratica de habilidades linguísticas e a aquisição de competências culturais que permitem aos alunos comunicar adequadamente no contexto cultural do interlocutor. Esta é uma possibilidade de telecolaboração, mas existem muitas outras, tanto mais simples quanto mais complexas, que apresentamos aqui.

Email, Skype e plataformas

Mensagens de texto, Mensagens de voz

Fóruns de discussão, blogs

Vantagens e desvantagens da telecolaboração

Planeamento da telecolaboração

1. Estabelecer os objetivos

2. Encontrar parceiros para colaboração

3. Negociar os parâmetros das interções

4. Planos de aula para as telecolaborações

5. Gerir as interações

6. Avaliação do impacto

Conclusão